Após uma longa quarentena em casa, os colaboradores voltaram para os escritórios de 3 a 4 dias na semana. Muitas empresas optaram pelo modelo de trabalho híbrido: dias no escritório e dias em casa. Esse formato trouxe novas necessidades físicas para o ambiente corporativo, como o tamanho, tipo de mobiliário, quantidade de mesas,…
Rever os formatos dos escritórios é pensar em um problema humano. Os colaboradores precisam de um ambiente tranquilo e organizado para permanecerem focados, produtivos e bem. Uma das principais tendências da arquitetura corporativa para esta década é que o escritório seja tão agradável quanto o lar, para passar muitas horas do dia com qualidade. Mobiliário, luz adequada e tecnologias que tornam os ambientes mais eficientes são alguns dos fatores fundamentais para os escritórios.
Um colaborador passa dentro do escritório ⅓ do seu dia, ou mais. As empresas mais modernas, de diferentes tamanhos, já se atentaram à importância da organização do escritório para a saúde e bem-estar do colaborador. Essa reorganização impacta o time todo.
As tendências que estamos vendo nesta década já vinham sendo implantadas pelas empresas antes da COVID19, mas ganharam força com a popularização do trabalho híbrido após a pandemia.
Alguns pontos em comum nessas tendências se repetiram nos nossos projetos aqui no Brasil nos últimos anos. Confira:
Salas compartilhadas
As salas compartilhadas ou multiuso são salas abertas, livres de tantas paredes, com mesas compartilhadas.
A interação entre os colaboradores foi um fator relevante, que fez com que muitas empresas optassem pela volta ao escritório. Salas compartilhadas são importantes, porque favorecem essa interação e permitem outras dinâmicas de trabalho.
As salas abertas facilitam a troca de informações e ajudam a estimular a criatividade. Neste formato, a equipe se ajusta facilmente ao ambiente, isso faz delas mais econômicas, pois é possível abrigar mais pessoas em uma única sala. Esses espaços acabam sendo coringa para dias em que quase todos ou todos os colaboradores vão para a empresa. São espaços multiuso que permitem diferentes dinâmicas de trabalho com os colaboradores.
Phone booths ou Cabines Privativas
Phone booths resolvem um problema das salas abertas, a falta de privacidade para calls e trabalhos em que o colaborador sente necessidade de mais privacidade. As cabines podem ser individuais ou abrigar alguns colaboradores para pequenas reuniões. Elas possuem isolamento acústico e conforto térmico adequado para trabalhar.
Tecnologia
A tecnologia deixa os espaços mais eficientes. Exemplos de tecnologias em ambientes são a automação de luzes, temperatura e som, ferramentas de análises de dados e aplicativos que favorecem a execução do trabalho em menor tempo e com mais precisão.
Cores e plantas
Mobiliários coloridos e plantas ajudam a trazer mais aconchego para o ambiente. As plantas também favorecem a circulação do ar e deixam os ambientes mais acolhedores. A biofilia é uma das grandes tendências da década.
O escritório que abriga o modelo de trabalho híbrido não precisa ser gigante, ele precisa ser modular, para abrigar diferentes tamanhos de times, em diferentes situações. São escritórios que podem investir em mais tecnologia, para tornar os espaços mais interativos e interessantes para os colaboradores.
A experiência do trabalho remoto fez com que muitos colaboradores revissem a necessidade de trabalhar em um escritório. Cabe às empresas reverem sua estrutura e tornarem o lugar mais confortável e apto para a execução do trabalho. Uma pesquisa KI, fabricante global de móveis, apontou que a geração Z prioriza ambientes abertos que facilitam a comunicação cara a cara, cabines privadas e espaços de trabalho móveis.
Confira nossos cases.
Texto escrito por Camila Locks.